Grande parte da economia brasileira é sustentada pelo setor da agricultura dentro do país, isso não é novidade para ninguém. No entanto, a dinâmica da área vem se diversificando e encontrando novas soluções nas lavouras.
Diretamente envolvida com a exportação de corretivos agrícolas e fertilizantes, o setor é dependente das cotações que, neste caso, podem representar mudanças significativas nos custos das produções.
Recentemente, a Agência Nacional para Difusão de Adubos, Anda, revelou que as importações de fertilizantes seguem em alta no país. Ainda em 2020, o consumo já havia atingido valores superiores a 10 milhões de toneladas.
No entanto, vale ressaltar que estes valores representam também uma nova tendência no mercado: o uso de fertilizantes organominerais. Como uma alternativa sustentável, esse material garante benefícios exclusivos, atua de maneira direta na fertilidade dos solos e vem revolucionando o campo brasileiro.
O que é fertilizante organomineral? Principais diferenças com os produtos convencionais
Os fertilizantes organominerais são produzidos a partir de fontes orgânicas ricas em nutrientes que contribuem para o solo e, por esse motivo, fornecem ao produtor uma qualidade muito melhor de agentes ativos no seu plantio.
Apesar de ser possível encontrar fertilizantes que utilizam fontes orgânicas decorrentes de resíduos animais – como avicultura e suinocultura -, a Organocampo trabalha com um material orgânico ainda mais eficiente, sustentável e vantajoso para o solo: a turfa.
A turfa é, em linhas gerais, uma composição formada através de restos vegetais decompostos por bactérias (ou enzimas) e possui uma base rica em nutrientes – principalmente o carbono – que é extraída de solos com altos níveis de umidade.
Na atividade para o solo, a turfa funciona como um potencializador da qualidade e das propriedades físicas: reduz a erosão e a densidade, aumenta a porosidade, a capacidade de absorção e a capacidade de retenção de água.
Comparado ao mineral, esse fertilizante possui um potencial químico muito menor. Além disso, conta com uma solução gradual e possui variações que podem ser distribuídas ao longo de uma cultura. Somado aos macro e micronutrientes, os fertilizantes organominerais favorecem as lavouras com matéria orgânica.
Rica de substâncias húmicas, essa matéria orgânica aumenta a quantidade de cargas negativas e favorece a liberação de fosfato do fertilizante, o que auxilia ainda mais as raízes das plantas.
Na sua composição, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mapa, estabeleceu regras e outros detalhes através da consolidação final da Instrução Normativa Nº 61. Confira,a seguir, as principais composições que estão presentes nesse produto:
- nitrogênio, cálcio, magnésio, potássio e enxofre em uma quantidade mínima de 1%;
- mínimo de 80 mmol/kg de CTC;
- umidade máxima de 20% para produtos sólidos;
- mínimo de 8% de carbono orgânico para produtos sólidos e 3% para produtos fluidos.
Benefícios na prática da lavoura: vantagens dos fertilizantes organominerais
O primeiro ponto a se destacar entre as vantagens da utilização de fertilizantes organominerais é a prática de reaproveitamento, com a utilização de resíduos de outros sistemas de produção.
Outro grande diferencial é a praticidade, que viabiliza o negócio. Na produção de fertilizantes minerais, são necessários grandes investimentos e instalações complexas. O mecanismo e dinâmica do organomineral pode ser associado a outros sistemas de produção e surge como uma ótima alternativa para a redução de custos do empreendimento e, consequentemente, do produtor.
Confira outros importantes benefícios vantajosos na utilização do fertilizante organomineral dentro de uma lavoura:
- maior resistência do solo a alteração do pH;
- melhor liberação de nutrientes;
- auxílio maior na complexação de metais pesados;
- favorecimento da atividade microbiana.
Atividade microbiana: a importância das rizobactérias no solo através dos organominerais
Como ponto favorável para a construção de solos ainda mais ricos, a atividade microbiana favorece o crescimento saudável, eficaz e rápido das plantas e surge como um dos grandes diferenciais presentes no fertilizante organomineral.
Estudos e análises recentes dos solos indicam que a grande vantagem da utilização das rizobactérias está nos efeitos diretos e positivos que elas promovem no fator de crescimento das plantas.
Ou seja, as rizobactérias não se limitam apenas ao controle de patógenos radiculares das plantas. Auxiliando também no aumento, elas são diferenciais na solubilização de nutrientes, na fixação de nitrogênio e na tolerância ao estresse hídrico, salinidade e toxicidade de metais.
Como utilizar esse tipo de biofertilizante na cultura?
Identificar qual é o tipo de biofertilizante adequado para o tipo de cultura passa por uma série de etapas e análises que buscam identificar fatores que possam potencializar o solo e, consequentemente, a planta.
Para um uso adequado do adubo organomineral, portanto, é importante que você trabalhe ao lado de profissionais experientes para orientar você e sua equipe na construção de novas possibilidades para seu plantio.
A fertilização organomineral é cada vez mais explorada nos grandes, médios e pequenos plantios por todo o Brasil e não é mais apenas uma aposta: este recurso é consolidado e garante resultados surpreendentes.
Para saber mais sobre fertilizantes organominerais, conte com a equipe Organocampo. Ao lado do produtor agrícola e com uma imensa variedade de biofertilizantes orgânicos, estamos prontos para te auxiliar na escolha dos melhores produtos para sua safra.
Além de trabalhar ao lado de profissionais com décadas de experiência no campo, a Organocampo oferece para o produtor os melhores fertilizantes organominerais disponibilizados no mercado, com garantia comprovada.
